Este método utiliza um feixe focalizado de ultrassom para medir a espessura da córnea (paquimetria). Pode ser realizado na área central (mais utilizado), paracentral e na periferia da córnea, fornecendo medidas em micra. Em caso de afinamento corneano localizado, pode-se medir em um ponto isolado. A média aritmética de cada região estudada poderá ser apresentada.
Indicado para acompanhar a evolução de doenças que influenciam na espessura da córnea. Desta forma, é utilizado para avaliar alterações que levam à redução da mesma (doenças ectásicas, como ceratocone, degeneração marginal pelúcida, úlcera periférica de Mooren’s), traumatismos e úlceras de córnea (infecciosas ou não infecciosas, como na artrite reumatóide do adulto, e outras doenças reumáticas, olho seco). Além disso, pode ser útil na avaliação de córneas com doenças que levam ao aumento de sua espessura (edema após traumatismo, distrofias endoteliais e estromais, ceratites herpéticas ou autoimunes e alguns tipos de degenerações).
Regiões Estudadas:
Espessura da córnea (central, paracentral e/ou periférica) por meio de método de ultrassom.
A espessura central normal da córnea varia de 470 micra até 550 micra. Abaixo deste limite, a córnea é considerada fina, e é necessário diferenciar de algumas alterações que podem causar afinamento da área central da córnea. Acima deste limite de normalidade, a córnea é considerada espessa e deve-se diferenciar de uma doença que esteja edemaciando e aumentando a espessura córnea.